Visão de Jogo

por Igor chaves

Olá amigos blogueiros. Após algumas rodadas, já podemos ter uma noção do que o Cariocão tem de melhor e de pior. Daqui a pouco tem a fase decisiva e o bicho vai pegar de verdade. Vamos a análise da quinta rodada.

Flamengo 2×1 Macaé: Está sendo a tônica do Mengão na Taça Guanabara. Vencer sem convencer. Até a quinta rodada, apenas o jogo contra o Mesquita no Maracanã serve de exemplo a ser elogiado. Assim como contra Bangu e Volta Redonda, mais uma vez foi suado e Zé Roberto garantiu a classificação antecipada num cruzamento de Fábio Luciano aos 41 minutos do segundo tempo. Cuca continua mexendo na equipe e surtindo efeito na dinâmica da partida. Os destaques nessas primeiras quintas rodadas são o goleiro Bruno e o volante Jônatas. O primeiro sacramentou sua alcunha como melhor batedor de falta do elenco, muito embora nem sempre possa realizar sua aptidão. Já Jônatas, abdicado por Caio Júnior em 2008, demonstra que é uma boa opção na armação de jogadas e um bom banco. Resta o clássico diante do Botafogo para ver até que ponto o time estará pós carnaval.

Fluminense 0 x 0 Vasco: quem viu o derby no Maracanã neste domingo presenciou uma daquelas peladas truncadas com poucas emoções para ambas equipes. Resultado 0 a 0 e parecia que o Vasco havia ganhado. Alex Teixeira esqueceu que já tinha cartão amarelo e pratica uma falta do mesmo teor da primeira. Era tudo que o Flu queria, mas com Roger e Leandro Amaral sem inspirar confiança a ninguém e dois volantes, sendo que um não sabe apoiar, não dar. O Creu de 2008 fez sua estréia muito mais voltada para o marketing esportivo. A imprensa esportiva já escalou Tartá, enfim, o Fluminense, a meu ver já está eliminado. O empate de 0 a 0 foi comemorado pela torcida vascaína que foi a maioria dos expressivos 40 mil torcedores, até pela inferioridade numérica e pela posição na tabela. Dorival Júnior não tem um elenco dos sonhos, mas é um técnico que sabe armar uma equipe.

Botafogo 4 x 1 Bangu: Nilton Santos foi homenageado com uma bela camisa retrô. Mas a tarde botafoguense parecia desmoronar quando, aos 6 minutos o “Somália” genérico fez o gol na indecisão de Renan e Juninho. O zagueiro repatriado permanece um exímio cobrador de faltas, mas na defesa!!. E o Victor Simões, quem diria hein? Mais dois gols, inclusive uma pintura de fora da área e é artilheiro, ao lado de Anselmo Ramon da Cabofriense. Fael entrou para história do estádio ao marcar o centésimo gol do engenhão. E Reinaldo mereceu um gol, que ficou no quase. No fim , 4 a 1 merecidíssimo. O Botafogo mais uma vez aparenta montar uma boa equipe com pouco dinheiro. Acredito que a manutenção da Comissão técnica antiga e um novo time disposto a abrilhantar a estrela solitária sejam os fatores de um pré carnaval proveitoso. Agora basta o clássico contra o Flamengo.

Até a próxima, camaradas.

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Igor Chaves Nogueira da Gama assina esta coluna todas as segundas. Jornalista há um ano. Trabalha de free lancer ao Jornal A Nova Democracia, colaborador do site puroesporte.com. Está cursando pós-graduação em jornalismo esportivo na FACHA (Faculdades Integras Hélio Alonso). Carioca e tijucano, gosta de futebol, ir à praia, jogar uma pelada e beber com os amigos.